“Entretanto, Pedro continuava batendo; então, eles abriram, viram-no e ficaram atônitos” (Atos 12:16).

Pedro estava preso e a igreja se reuniu para pedir sua libertação. Antes de terminarem a petição, Deus respondeu, mas eles não acreditaram na resposta imediata às suas orações e deixaram Pedro esperando na rua, batendo insistentemente à porta.

Muitas vezes oramos e dirigimos um pedido a Deus, mas, no íntimo, será que realmente cremos que Deus pode e irá responder? Muitas vezes a resposta já veio, mas bate à porta fechada de nossa incredulidade.

Desde o dia de Pentecostes, o Céu estava aberto para os discípulos, e o Espírito de Deus agia com poder. Todas as coisas eram possíveis para esses primeiros cristãos. Sim, Deus interviera, Pedro estava livre..., mas a igreja não acreditava.

Deus muitas vezes nos concede livramento, mas nós o deixamos diante da porta. Ele nos dá respostas, mas não sabemos discerni-las e, por isso, não nos apossamos delas.

Em reuniões de oração, continuamos a pedir a mesma coisa e ignoramos que a resposta já veio; precisamos apenas recebê-la! Deus respondeu a certo pedido pessoal; temos de aproveitar o seu presente!

A narrativa continua: “então eles abriram, viram-no e ficaram atônitos”. Surpresos com a resposta! Isso não acontece muitas vezes conosco, em vez de vivermos na realidade do poder de Deus para cumprir suas promessas?

Deus está pronto a conceder a bênção que pedimos para o nosso trabalho, se preenchermos as condições da resposta. Trabalhamos a noite toda sem nada apanhar, mas o Senhor nos manda lançar a rede do outro lado do barco. Basta agirmos, e a bênção virá.

Oramos, pedimos uma ou outra coisa a Deus. Será que Deus é surdo? Será que sua mão é curta? Está escrito: “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (I Jo 5:14-15).

- H. E. Alexander, Orvalho da Manhã.